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30/04/07
Nunca
tive a pretensão de ignorar o avanço tecnológico.
Pelo contrário! Observá-lo em seu impacto sobre
as pessoas pode render momentos singulares de diversão
e até dilemas existenciais (para delírio dos mais
dramáticos). Afinal, tudo que abre caminho para a pluralidade
de avaliações (que, vale lembrar, partem tão-somente
de deduções) gera entraves épicos, sobretudo
no que diz respeito ao clássico momento de "convencer
o outro de que a opinião dele, por ser diferente da minha,
está errada". Em momento de transição de hábitos, com modernices falando mais que a própria essência humana, caímos num campo de duelos umbiguistas. Ou seja, as novas tecnologias só são saudáveis se facilitam a minha vida. Do contrário, representam uma escolha egoísta do outro que, num total ato de "desrespeito", tem o descaramento de lhe enviar uma mensagem no celular com os parabéns pelo casório (e não pelo "correto" e "chique" telegrama). E
nisso eu me divirto no reino das interpretações
particulares e das eternas puxadas de sardinha. Caras-de-pau...
Agora, se me dão licença, vou mandar um e-mail convidando
a minha colega de trabalho, com quem divido uma sala, para irmos
tomar um café...
Leia também: 09/04/07
19/03/07
Sobre a coluna
Trejeitos: Nesta coluna, o leitor encontra crônicas escritas sob a ótica de três diferentes estilos. Os jornalistas Ariadne Lima, Cristina Mereu e Guilherme Amorim escrevem sobre temas variados a cada semana, partilhando com o público, cada um, um jeito diferente de enxergar a vida. |
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