|
|
||||
|
|||||
Depois de declarar em alto e bom som que estamos em guerra, o governador concordou com o secretário de Educação do Rio de Janeiro que o ensino público está falido. Nelson Maculan afirmou que a educação estadual é uma catástrofe, um fracasso e demonstrou nitidamente não saber o que fazer para resolver o problema. Se eles que estão lá em cima acham que não há o que fazer ou simplesmente não sabem como fazer, que diremos nós, simples mortais, que estamos de pés e mãos atados. A única coisa que temos ciência é que centenas de alunos nem sequer começaram o ano letivo, que as salas de aulas estão vazias e que até o momento ninguém teve a capacidade de mudar esta situação. Os profissionais da educação estão desmotivados, querem aumento, melhores condições de trabalho, ou será que algum político desses sabe viver com um piso de R$ 431,00? E não é pra menos... Há 11 anos eles não sabem o que é aumento. E o governador tem a cara de pau de elogiar a franqueza do secretário, deixando bem claro que não está nem aí pra educação. Realmente
ele não está nem aí pra nada. Nos confrontos
entre polícia e traficantes, que cada dia apresenta um
saldo de mortes estúpidas, ele também reflete que
não está nem aí pro povo. E acha que está
certo, que o combate tem que ser feito, mesmo que para isso inocentes
tenham que morrer. Mas como o próprio secretário
de Segurança disse em uma reportagem do Jornal O Dia, de
27 de maio, não existe omelete sem quebrar ovos.
Queria ver se ele manteria esse discurso se algum dos dele fossem
atingidos. É duro ouvir isso. É duro ver que temos
esses tipos de representantes. Estamos a pé pessoal! Reina
a desordem na cidade maravilhosa.
Leia também 23/05/07 02/05/07 25/04/07 18/04/07 28/03/07 21/03/07
|
|||||
|