Decidi que é hora de cobrar meus direitos. Cansei de me calar, de deixar as coisas acontecerem e continuar imóvel como se nada estivesse acontecendo. Cansei de ser uma múmia, que estática deixa tudo acontecer.
 
 

15/08/07
Direitos do consumidor?

Decidi que é hora de cobrar meus direitos. Cansei de me calar, de deixar as coisas acontecerem e continuar imóvel como se nada estivesse acontecendo. Cansei de ser uma múmia, que estática deixa tudo acontecer. Quero reivindicar tudo o que me é de direito. TUDO! Mas muitas vezes decidimos não nos estressar brigando, mas nos estressamos do mesmo jeito por não fazer nada. Comecei então a jornada rumo aos direitos que me cabem.

Mandei e-mail para a empresa de ônibus, maldita, que vez ou outra me transporta rumo às terras mineiras. Viajei de madrugada, a noite toda, depois de um dia longo e chato de trabalho, semi-reclinada, porque a poltrona não abaixava. Estava quebrada. Quase terminei de quebrá-la com minha fúria. Mandei o e-mail dizendo muito mais que isso. Queria pelo menos “desculpas”. Obtive uma ligação dizendo que a poltrona havia sido verificada e se apresentava em perfeito estado. Eles me ligaram para dizer que eu menti? Eu viajei torta a noite toda. Eu sei como aquela cadeira estava e eles me ligam dizendo que estava em bom estado, julgando-me mentirosa? Meu ódio só aumentou.

Era a minha palavra contra a deles. É por conta disso que deixamos de lado nossas reivindicações, porque encontramos pessoas como essa que me atendeu. Porque diante dos desafios costumamos desistir e as poltronas continuam quebradas e nós ainda viajamos nelas. Eles preferem nos culpar, nos fazer achar que realmente estava tudo na mais perfeita ordem. Vai ver viajamos deitados, num “leito” e nem percebemos. “Quebrada? De forma alguma. Você se enganou!” Me choca ver empresas que não se preocupam com a satisfação do cliente. Que preferem perdê-lo a ter que assumir uma passagem cortesia, afinal ter você em nossa empresa é um prazer imensurável. Quem dera!

To cansada de achar fio de cabelo em pratos de restaurantes e “para não estressar” deixar o fio de lado e continuar comendo meu prato, enojada, com z

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Patrícia Caldas é uma carioca que ama Belo Horizonte, mas não abre mão das lindas praias da cidade maravilhosa. Sua alegria está em escrever e gritar para os quatro cantos do mundo suas verdades. Além de ter esperanças de um mundo melhor, ser irônica e perspicaz, é jornalista. Escreve todas as quartas-feiras na coluna Diz Tudo. E-mail: p.jornalista@gmail.com

   
 
 

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