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Assumo: tenho muitas amantes! Elas são discretas. E, de repente, fazem loucuras, dizem absurdos, exclamam desejos, questionam conhecimentos antes inquestionáveis. Elas são assim: sedutoras, maliciosas, gostosas. São também traiçoeiras. Tudo depende de como as toco. Algumas fingem que não gostam de mim, outras me tratam com descaso. Sinto que preciso me aproximar, entender seus anseios, descobrir suas angústias, passear por seus caminhos. Elas sabem o que quero: paixão, envolvimento, profundidade. Quero tê-las, entendê-las, desfrutá-las. Entre um relacionamento e outro, às vezes nos estranhamos. Tento contornar o conflito, mas nem sempre é possível. Desisto de bate bocas. Estudo-as melhor; os estranhamentos diminuem, mas sei que não acabarão. Admiro-as assim; conforto-me! Algumas sentem que são preferidas. Por quê? Talvez pela intensidade dos relacionamentos. A paixão por minhas Amantes renasce a cada dia. Enche-me de tesão. Quero tocá-las a cada amanhecer, entender suas curvas. Sentir o suor correr em minha testa quando algumas insistem em não querer relação. Adoro quando elas se entregam! Quando deixam que eu as toque com intensidade! Que eu arranque suas máscaras, suas armaduras! Quando elas ficam em silêncio e respeitam o meu! Quando sorriem do delicioso gozo dos nossos relacionamentos. Quando juramos paixão eterna. Considero assim as PALAVRAS. Minhas Amantes! Leia também 12/04/07
29/03/07 22/03/07 |
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