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Divulgação Internado no mesmo hospital em que o presidente faz check-up, o político baiano, para surpresa de muitos, recebeu pessoalmente votos de melhoras de um dos seus principais alvos na política. A atitude, cada vez mais rara em todos os segmentos, causou surpresa em muita gente. Ao ser questionado sobre esse ato, digamos, inesperado, Lula foi enfático: temos divergências apenas com relação a questões políticas. E completou dizendo que não via motivo para que as pessoas se espantassem com a cortesia presidencial. Pois bem, passados alguns dias e com a alta de ACM, foi a vez de o senador retribuir o carinho que recebera do presidente, fazendo uma visita ao Palácio da Alvorada. Com um ar de sensibilizado, ele se disse surpreso por ter sido visitado por alguém contra quem vem travando uma ferrenha oposição. E parece que Lula conquistou seu rival, pois ACM disse aos jornalistas algo impensado há bem pouco tempo. Em linhas gerais, garantiu não haver problemas em se sentar com o governo para discutir questões de interesse do país. Vamos esperar para ver. Tirando
as gentilezas, ou como alguns preferem, as rasgações
de seda de ambos, em política, não são
gestos de carinho que resolvem discussões complexas ou
garantem adesão a qualquer projeto. Presumo que Lula saiba
isso, e ele não esperará de um dos principais ícones
oposicionistas apoio incondicional, a partir de agora. De qualquer
maneira, a demonstração de cortesia dos dois é
algo a se louvar, principalmente vindo de atores de uma cena em
que, muitas vezes, a disputa toma ares de guerra. Essa política
de boa vizinhança não deixa de ser um exemplo positivo
de duas das figuras mais importantes na vida pública do
país.
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