O Sandero é o quarto modelo de um total de seis novos automóveis que serão lançados no País até 2009 dentro da estratégia do Renault Mercosul Contrato 2009, vindo juntar-se ao Mégane, Mégane Grand Tour e o Logan
 

14/09/07
MAIS UM NO PÁREO
Polo, Punto e C3 ganharão mais um colega no segmento dos compactos "não populares". Dessa vez é a Renault, que promete inovar com o Sandero

A Renault apresentou na última segunda-feira (10/09) o Sandero, carro que será fabricado no Brasil e que começa a ser vendido em dezembro. Primeiro carro mundial da Renault a ser produzido inicialmente fora das bases da empresa na Europa, o Sandero é um hatch compacto de quatro portas, feito a partir da mesma plataforma do Logan, o último lançamento da marca francesa.

Segundo a Renault, o Sandero apresenta dimensões recordes em seu segmento e amplo espaço interno para cinco ocupantes e para as bagagens. O veículo ainda terá garantia total de fábrica de três anos, inédita dentro do seu segmento.

Graças à implantação do Centro de Engenharia América, baseado no Brasil, o desenvolvimento do Sandero contou com a participação direta de engenheiros brasileiros, num projeto inédito da marca com foco total no cliente brasileiro.

O lançamento do Sandero tem como objetivo principal o de ampliar e reforçar a oferta de produtos Renault no Brasil e nos demais países que integram o Mercosul. “A chegada do Sandero reforça a confiança da empresa no mercado brasileiro e é mais um importante passo para a realização dos objetivos traçados no plano “Renault Mercosul Contrato 2009 – Compromisso Brasil”, afirma Jérôme Stoll, Presidente da Renault do Brasil e Diretor Geral da Renault Mercosul.

O Sandero é o quarto modelo de um total de seis novos automóveis que serão lançados no País até 2009 dentro da estratégia do Renault Mercosul Contrato 2009, vindo juntar-se ao Mégane, Mégane Grand Tour e o Logan. O novo projeto faz parte de um investimento total de US$ 360 milhões no Brasil, dos quais US$ 230 milhões somente na plataforma B0, que além do Logan e do Sandero, terá ainda mais um novo modelo montado no País, com lançamento previsto até 2009.

O Sandero será produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR.

Com isso, a Renault reafirma a sua política de desenvolver e produzir novos modelos próximos aos principais mercados aos quais eles se destinam, em qualquer parte do mundo. “Podemos afirmar que o Sandero é o primeiro Renault com DNA brasileiro. Trata-se, sem dúvida, de um carro feito por brasileiros para os brasileiros”, comenta Jérôme Stoll.

Design Com início da comercialização previsto para dezembro no mercado brasileiro, o Sandero se apresenta como um hatch compacto. Na parte dianteira do Sandero os destaques são o desenho dos faróis, as linhas do capô, e o conjunto pára-choque / grade do radiador integrado à carroceria.

O que pode ser um diferencial na categoria O Sandero se caracteriza por possuir generosas medidas internas e externas, como os 4,02 m de comprimento e porta-malas com capacidade para transportar 320 litros – o maior do segmento. Estas medidas, juntamente com um entre eixos de 2,59 m, fazem do Sandero um automóvel com dimensões equivalentes a alguns modelos de segmentos superiores do mercado. Na frente, condutor e passageiro se beneficiam de uma largura interna do habitáculo de 1.400 mm, valor que credencia o Sandero como o maior de sua categoria.

Na parte traseira, o Sandero possui 878 mm de altura entre o assento e o teto, diferenciando-se dos seus concorrentes diretos. De acordo com informações da fábrica, esta característica, aliada a um banco com largura superior aos dos carros do seu segmento, garante espaço suficiente para transportar três adultos sem aperto no banco traseiro. A ótima habitabilidade para os passageiros dos assentos traseiros é combinada com uma excelente acessibilidade, graças ao amplo ângulo de abertura das portas de até 67°. Algumas versões (acho que deveraim ser todas), de acabamento do Sandero contarão também com encostos dos bancos traseiros rebatíveis 1/3 – 2/3, permitindo a acomodação de bagagens de grandes dimensões.

Três motorizações bicombustíveis Para o mercado brasileiro, o Sandero estará disponível em três opções de motorizações bicombustível: as já conhecidas 1.0 e 1.6 litro, ambas 16V Hi-Flex (utilizadas nos modelos Clio e Logan, por exemplo) e o novo propulsor 1.6 8V Hi-Torque bicombustível, inédito na gama Renault no país e que fará sua estréia no Logan, a partir de novembro.

Essas três motorizações bicombustíveis foram 100% desenvolvidas pela Renault do Brasil. Eles são um dos poucos propulsores nacionais de série a trabalhar com qualquer tipo de gasolina, independentemente da proporção de álcool à sua fórmula (a gasolina brasileira – E22 - possui 22% de álcool adicionado, enquanto os demais países da América do Sul utilizam a gasolina E0, sem álcool). Com isso, o cliente poderá abastecer o Sandero com gasolina de qualquer posto do Mercosul, sem que isso represente perda de desempenho.

Carroceria A plataforma B0 do Logan, tem maior altura em relação ao solo e suspensões bem dimensionadas, projetadas para absorver irregularidades do terreno. A Renault dedicou também uma grande atenção ao Sandero no que se refere ao isolamento acústico e ao conforto térmico dos ocupantes do habitáculo, visando atender às exigências do mercado brasileiro.


Ele será comercializado com uma garantia total de fábrica de três anos, limitada a 100.000 quilômetros.

Segurança
Além de possuir uma carroceria que conta com zonas de deformação programada, o novo modelo traz de série: cintos de segurança traseiros laterais de três pontos, barras de proteção lateral nas portas e painel de instrumentos com estrutura em forma de colméia, entre outros itens. Opcionalmente, o Sandero poderá vir equipado com air bag duplo dianteiro (motorista e passageiro) e sistema de freios ABS, equipamentos que deveriam na verdade, vir de série em todos os veículos não populares. Pelo menos aqui, vamos ter a opção de colocar, pagando um pouco mais, é claro.

Clio Com o início das vendas do Sandero previstas a partir de dezembro deste ano, a empresa realizará um reposicionamento da linha Clio, visando criar um convívio harmônico e bem definido entre os dois modelos.

“Os dois carros terão clientes distintos. O Clio será o modelo de entrada da gama Renault, tendo como principais atributos o preço acessível e a excelente relação custo x benefício. Por outro lado, o Sandero competirá numa faixa do segmento de hatches compactos em que design moderno, amplo espaço interno e uma completa lista de equipamentos são atributos fundamentais no momento da compra”, explica Christian Pouillaude, Vice-Presidente Comercial da Renault do Brasil.
Produto mundial
A exemplo do Logan, o Sandero será comercializado em outros mercados do mundo. Numa segunda fase do projeto, além do Complexo Ayrton Senna, no Brasil, outras fábricas do Grupo produzirão o modelo.

Agora vamos ver qual será a receptividades do Sandero no mercado nacional. O Novo Renault poderá (de acordo com a faixa de preço), competir com rivais de peso: Fiat Punto, Citroen C3 e VW Polo.

A Renault ainda não divulgou os valores do Sandero. Mas nós traremos mais informações nas próximas edições da coluna de Veículos, aqui, no O Binóculo.

 

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Marcello Oliveira é jornalista.


   
 
 

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