
06/05/07
Assim
como ler Aldous Huxley
O
ser humano surpreende com sua capacidade de criar e realizar
coisas que a gente não consegue explicar. Tem várias
delas. E há várias delas também que
não se pode dialogar; é preciso escutar. Há
mais vida por lá.
E eu não sei, mas temos a impressão de que
as grandes obras "tocadas" já foram feitas
e ninguém as superará. E acho que é
por isso que a fonte (60/70) não seca e não
me canso de nela, embriagar-me. Aí, cái-se
também noutro ponto. Perto da fonte, a juventude
atual não consegue navegar, ela naufraga. Tudo bem,
"outros tempos" dirão os defensores del
chaco. Ou, "não dá pra ficar repetindo,
precisa mudar, evoluir..."; Ok, vc venceu, batata frita!
Batata frita!
Mas as batatas não eram pro vencedor? (Lembram-se?).
O foda é que pelo que consta, as batatas já
foram entregues e a mesa, servida; e quem não comeu?
Tá aí, engolindo as ondinhas todas e os sons
que, decidem-se que são
legais e pronto, tá feito. Fácil assim. Tudo
bem, a gente se contenta,
se é o que estão falando, eu também
vou gostar. Sorte que ainda temos
os vinis (sabem do que estou falando?) pra nos fazer avivar
nesse vasto mar.
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Gabriel
P. Ruiz é jornalista, reside em Bauru-SP,
gosta de rock ´n roll e vive usando a desculpa de
entrevistar as bandas para conhecê-las. É editor
da Revista Ponto e Vírgula da web rádio Unesp
Virtual, onde também produz o programa On the Rock!.
Mais no seu blog (wwwggabrielruiz.blogspot.com). Escreve
todos os domingos. E-mail: gabrielpruiz@yahoo.com.br
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