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Servir

O serviço é um dos temperos para tornar o Bairro de Mumemo um lar acolhedor e com o aconchego próprio duma família. Não lhe falta água, energia eléctrica, pão quente, mercado, produtos hortícolas, animais de pequena espécie, disponíveis para todos, em quantidade e qualidade.
Água potável
A água é a fonte de saúde das centenas de famílias já reassentadas do bairro 4 de Outubro, Mumemo. É a garantia de não haverem diarreias, cólera e outras doenças provenientes da falta de salubridade das águas. A profundidade desses furos de água varia entre 60 e 74 metros de profundidade. As análises efectuadas à água de Mumemo revelaram uma notável pureza e riqueza em sais minerais. 
É também devido à água que o bairro goza de um abundante verde, desde as árvores de sobra, até à relva nos quintais das famílias, para evitar a erosão.
O financiamento para os 12 furos existentes proveio da UNICEF, Embaixada dos Estados Unidos da América, CARITAS Espanhola, Manos-Unidas, Missionárias da Consolata e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social de Portugal
Veja mais informações em: história.
Esses furos de água destinam-se a:

Bomba de água accionada manualmente.

Fonte pública de água, com depósito e bomba eléctrica.

Abastecimento de água domiciliário.

Depósitos para abastecimento de água às casas do bairro.

Fontes públicas
A maioria das fontes públicas dispõe de depósitos de água abastecidos com bomba eléctrica, embora ainda hajam três bombas manuais para suprir os momentos em que há corte de energia eléctrica.
Abastecimento de água aos serviços do bairro
Essa água também se destina ao abastecimento de água para o Jardim-de-infância, Escola Primária, Escola Profissional, Internatos, Centro Social, Padaria, Aviários, fabrico de blocos, obras em construção, etc.
Rede de água para habitações
Actualmente, o bairro já dispõe duma rede de abastecimento público que permite que cada família tenha água canalizada em sua casa.

Iluminação pública da EDM.

Os encargos dessa instalação (2.000,00 Mt) são suportados pelas próprias famílias interessadas. 
A construção desta rede foi financiada pela ONG inglesa CAFOD.
Veja mais informação em: história.
Energia eléctrica
A energia eléctrica determinou uma explosão de desenvolvimento no bairro.
O bairro de Mumemo é abastecido pela rede eléctrica da EDM, incluindo a iluminação nocturna das vias públicas.
Esta energia eléctrica, facturada à EDM, é indispensável para o abastecimento de água (dado que os furos hertzianos têm bombas eléctricas), para os edifícios de serviços, para as maquinarias das oficinas da Escola Profissional, equipamentos informáticos, electrodomésticos e para as constantes obras de construção civil, etc.
Cada família encarrega-se de tratar da instalação eléctrica na sua habitação, fazendo o contrato com a EDM.
Nas primeiras 500 casas electrificadas, a EDM ofereceu também o fornecimento  montagem gratuitos da instalação eléctrica suficiente para uma só lâmpada de iluminação, podendo cada família expandir toda a instalação eléctrica por toda a casa.
Veja mais informações em: história.

Mercado da Hospitalidade.

Vendedora do mercado.

Câmara frigorífica e congelador do mercado.

Carnes conservadas na câmara congeladora do mercado.

Lojas do mercado.

Mercado
Mumemo dispõe dum vasto mercado, com cerca de 2400 m2, e dezenas de bancas para os revendedores locais poderem ganhar o sustento das suas famílias e para abastecer o bairro de produtos alimentares e de outros bens. Metade da área dispões de bancas fixas construi das em betão e a outra metade do espaço está livre para colocação de bancas móveis.
Também existem algumas lojas para alugar aos comerciantes do bairro, uma das quais é a Loja da Associação das Mulheres Tchivirica na Mamana Clara.
Possui uma câmara congelamento para congelar e conservar peixe, carne, etc. e uma câmara frigorífica para conservar os restantes tipos de alimentos.
Dispõe de um armazém para os revendedores guardarem produtos em quantidade.
Veja mais informações em: história.
Padaria

Padeiro, trabalhando a massa.

Divisora e amassadeira.

Retirando pães do forno.

Retirando os pães cozidos.

Moageira para produzir farinha a partir de cereais.

A padaria foi incluída no projecto do Centro de Apoio ao Emprego e Formação Profissional para: abastecer de pão este bairro e as zonas vizinhas; dar alguns empregos; e também gerar fundos para sustentar outros serviços sociais do bairro.
No início, o forno era eléctrico e a diesel. O pão produzido era de qualidade mas extremamente leve, e por isso inapropriado para as preferências deste povo que precisava matar a fome. 
Hoje a padaria evoluiu, graças a um forno de pão a lenha (Fornos "Ramalho"), produz um pão em quantidade e qualidade. A procura aumentou, não só para o consumo do bairro 4 de Outubro e dos 5 bairros circunvizinhos, como até para os revendedores de Benfica, Bobone, e até para Maputo. Há  revendedores, que vêm comprar -nos 1000 pães, diariamente.
Produzem-se os seguintes produtos de padaria: pão de diversos tamanhos, arrufadas, broa, bolos, biscoitos, etc.
O restante equipamento é: um forno eléctrico, uma divisora, duas amassadeiras, uma mesa de inox para estender a massa, etc. Tem 9 funcionários, que trabalhando em turnos permitem uma produção contínua, 24 horas por dia, de cerca de 4000 a 5000 pães por dia.
Veja mais informações em: história.
Produção Agrícola
A agricultura é a base do desenvolvimento do país. Temos recebido apoios na área da formação agrícola pela Associação Tropical Agrária (Portugal).

A machamba duma familia.

Uma machamba do Projecto
(todos colaboram).

Tractor do Projecto.

Hortas familiares
A base da alimentação deste bairro é a agricultura. Todas as famílias têm no seu terreno uma parcela cultivada. Com a expansão da rede de água domiciliária, foi possível aumentar a produção dessas pequenas hortas familiares, não só para sustentar a família, mas também para vender o excedente. 
Veja mais informação em: história.
Machambas do projecto
O projecto tem machambas, integradas no projecto de "Segurança Alimentar e Auto-Sustento" das "pessoas vivendo com o HIV/Sida" e "Crianças Órfãs e Vulneráveis" (COVs), financiado pela CAFOD. O desenvolvimento destas machambas conta com a colaboração de: activistas integrados no projecto da CAFOD; alunos do curso de agro-pecuária da Escola Profissional; e também com rapazes e raparigas dos internatos, como modo de lhes proporcionar uma educação integral. 
A produção destas machambas destina-se a: ser consumida nos lares internatos; ser consumida pelas "pessoas vivendo com o HIV/Sida" e "Crianças Órfãs e Vulneráveis" (COVs), ser vendida à população do bairro, gerando assim alguns rendimentos para as obras sociais do projecto. 
O projecto possui um tractor que facilita a preparação dos terrenos.
O estrume dos aviários são a grande fonte de enriquecimento dos solos das machambas. 

Uma árvore irá nascer...

Funcionários do "Viveiro de Plantas".

Viveiro de plantas
No o início da criação do bairro, a fase de desbravamento implicou a remoção da maioria das árvores. Ficou desde então decidido que seria necessário proceder a uma reflorestação abundante.
Graças à CAFOD, uma ONG inglesa, obtivemos o financiamento necessário para criar uma secção específica para “Ambiente”, com um viveiro de plantas, tendo quatro funcionários permanentes. 
Produzem-se árvores de sombra (Mendua, Acácia, Albizi, Jacarendá, Ceringa, Bauinha), plantas de combate à erosão (Causuarina e relva), árvores de fruto (Mangueira enxertada, Papaeira, Ateira, Mafurreira, Cajueira, Coqueiro, Laranjeira, Limoeiro), plantas de jardim (Calife, Croto, Polpódio, Roseira, Palmeirinho), plantas horícolas, etc.
Parte da produção é oferecida gratuitamente à população do bairro, para reflorestação, conforme vão sendo construidas novas casas. Por outro lado, parte da produção é vendida ao público, em geral. 
Em todo o bairro plantaram-se árvores de sombra rodeando os arruamentos. Estas árvores já cresceram muito graças a terem sido regadas e cuidadas pelos habitantes. Cada família foi responsabilizada a regar as árvores da rua em frente do seu quintal. Casa família recebeu 7 árvores de fruto para plantar no seu quintal.
Veja mais informação em: história e acolher.
Pecuária

Aviários de frangos.

Galinhas oedeiras para produção de ovos.

Criação de patos.

Criação de coelhos.

Suinicultura.

As actividades pecuárias do projecto destinam-se a produzir frangos, patos, coelhos e porcos para as necessidades alimentares dos dois lares internatos, para satisfazer a procura da população do bairro, para revendedores, alguns dos quais até vêm de outras províncias. Destinam-se também para gerar receitas necessárias aos serviços sociais do bairro. A Associação Tropical Agrária (Portugal) tem-nos dado apoios na formação em pecuária.
Aviário de frangos
Existem seis aviários para criação de frangos: dois para acolher os pintos recém-nascidos, até aos primeiros 15 dias e quatro para os pintos crescerem até ao abate ou venda. Tem a capacidade para produzir 6000 frangos em 45 dias. Tem dois funcionários permanentes. 
Estas instalações são também um espaço de aulas práticas para os alunos da Escola Profissional, do curso de agro-pecuária.
A construção dos dois aviários de frangos foi financiada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social de Portugal.
Veja mais informação em: história.
Galinhas poedeiras
Gaiolas especiais com capacidade para 200 poedeiras, que produzem 7 favos de 30 ovos por dia.
Criação de patos
Existem actualmente cerca de quatro centenas de patos, incluindo duas espécies, patos "marreco" me pato "mudo", contando-se com os grandes e os pequenos. Os patos destinam-se a serem consumidos pelos dois lares internatos, Jardim-infantil, etc.  Futuramente iremos igualmente iniciar a venda de patos.
Criação de Coelhos
Neste momento estamos a criar cerca de uma centena de coelhos. Estes destinam-se à venda e ao consumo dos lares internatos, Jardim-de-infância, etc.
Suinicultura

Máquina de fabricar blocos de cimento.

Blocos fabricados.

Os cerca de cem porcos destinam-se à venda e ao consumo dos lares internatos, Jardim-infantil, etc. 
Fabrico de blocos de cimento
A fábrica de blocos está nas instalações da Escola Profissional. Possui uma máquina de “bater blocos”, com diversos moldes, e 6 funcionários permanentes.
Produz blocos de construção civil de 20x45cm, 15x45cm, 10x45cm, pavé de 30x15cm e grelhas ventiladoras de 45x20cm. A produção diária vai de 700 a 1350 blocos. Os lucros da venda revertem a favor da auto-sustentabilidade do projecto.
Veja mais informações em: história.
Fabrico de Mobiliário de Madeira
A Carpintaria está nas instalações da Escola Profissional. Possui máquinas para cortar, aplainar, tornear, etc. Tem 5 funcionários permanentes.

Mesa de sala de jantar com cadeiras.

Cadeira estofada.

Estante.

Carteira escolar.

Cama metálica.

Produz todo o tipo de mobiliário de madeira, incluindo camas, mesas, estantes, cadeiras, carteiras, etc. Também se dá apoio às pequenas carpintarias circunvizinhas para aplainar a superfície das tábuas. Os lucros revertem a favor da auto-sustentabilidade do projecto e das próprias oficinas da Escola Profissional.
Veja mais informações em: formar.
Fabrico de Artigos Metálicos
A Serralharia Civil está nas instalações da Escola Profissional. Possui, um engenho de furar, máquinas de soldar, rebarbadoras, etc. Tem 2 funcionários permanentes.
Produz todo o tipo de mobiliário de ferro (camas de solteiro, de casal e beliches, estantes), fogões a carvão, grades, portões, janelas, carteiras, ancinhos, e tudo o que for solicitado. Além dos artigos produzidos na serralharia, também produzem e montam estruturas de telhado. Os lucros da venda revertem a favor da auto-sustentabilidade do projecto e das próprias oficinas da Escola Profissional.
Veja mais informações em: formar.

Camião basculante.

Camião de caixa simples.

Tractor, atrelado e respectivas grades de discos para a machamba.


Aluguer de camião e Tractor
Camião basculante e camião de caixa simples
Os camiões foram financiados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social de Portugal no âmbito da cooperação com o Ministério da Mulher e da Acção Social de Moçambique, e permitem suprir as necessidades do projecto em termos de transporte de materiais para as diversas obras em curso.
Além disso, permitem gerar alguns fundos para os serviços sociais do bairro através do aluguer a terceiros.
Tractor
O tractor é usado para transporte (através do atrelado) de materiais diversos dentro do próprio bairro, devido ao solo ser muito arenoso, e também para lavrar a terra das machambas (com grades de discos).
Por outro lado, é alugado à população para lavrar as machambas deste bairro e da população de outras localidades, por vezes distantes.
O tractor foi oferecido pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social de Portugal.

Preparativos da sala para a festa de casamanto.

Raparigas do internato aprendem enfeitar as mesas para o casamento.

Chegada dos noivos.

Chegada dos noivos.

Entrada na sala da festa.

Brindar!

Aluguer de salas para casamentos ou seminários
As instalações dos lares internatos, muito particularmente o lar internato feminino, possuem três salas de conferências e um grande refeitório que tem servido para acolher seminários, casamentos, e ainda reuniões de grupos pequenos. 
Nestes lares internatos, existem ainda cerca de vinte e três quartos disponíveis para hospedar em regime de aluguer.



CONTACTOS: Irmã Susana Custódio Marques (Responsável pelo Projecto)
Telemóvel: +258-824931230   Fax: +258-21400277   e-mail:

Frat. S. Francisco Assis, Bairro 4 de Outubro, Mumemo, Marracuene, Moçambique
   visitas desde Julho/2005  

Actualização:8-Jan-2009  

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