20/04/08
Câncer bucal
“Falar que fumar dar
câncer é quase um mito. É claro que
pode acelerar o processo, mas o desenvolvimento de um câncer
tem vários fatores. E geralmente os exemplos são
de idosos que contraem a doença e as acusações
todas caem para o fumo, sendo que eles já estão
mais propensos a contraírem certos tipos de doença”,
diz Henrique Lopes de Aguiar, 23 anos, que se formou em
direito no final do ano passado.
Os fatos desmentem a opinião de Henrique. “Câncer
bucal é um tumor maligno. É uma doença
que pode provocar a morte de pacientes e ou mutilações
graves. Entretanto ele pode ser prevenido em alguns casos
e com chances de curas definitivas desde que seja tratado
na sua fase inicial”, diz o professor Arnaldo de Almeida
Garrocho, especialista no assunto.
O câncer bucal no país, em número de
casos, é o quarto para o homem e o nono para a mulher,
com variações regionais para mais ou para
menos. De uma forma geral, Belo Horizonte e Minas Gerais
estão próximos dessa média nacional,
afirma Garrocho.
“No Brasil, até lançarmos o Brasil Sorridente,
morriam mais de 5 mil pessoas vítimas de câncer
de boca por ano. Quase 70% do diagnóstico de câncer
era feito na fase tardia da doença. Como podemos
aceitar que uma lesão de câncer na boca, em
uma área do corpo visível, só seja
vista no fim?”, questiona Gilberto Pucca, coordenador
nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.
SAIBA MAIS SOBRE O CÂNCER BUCAL
As localizações mais comuns: Bordo lateral
da língua, assoalho bucal e lábio inferior.
As principais lesões
suspeitas: manchas brancas, vermelhas e azuis,
feridas que não cicatrizam, caroços e endurecimentos.
Os principais fatores de risco:
o grande consumo de álcool e tabaco
a exposição à radiação
solar para lábio inferior.
Principais medidas preventivas:
evitar grande consumo de álcool e fumo
pessoas de pele clara devem evitar exposição
ao sol sem proteção, principalmente das 10h
às 16h horas. Alimentação saudável,
principalmente a base de frutas e vegetais, parece oferecer
proteção.
Diagnosticada numa fase inicial,
a lesão tem grande chance de cura.
FONTE: Arnaldo de Almeida
Garrocho, professor e especialista
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