20/04/08
F.A.Q.
PRINCIPAIS PERGUNTAS
E RESPOSTAS SOBRE OS IMPLANTES DENTÁRIOS
Os idosos que não
possuem nenhuma dentição podem reconstituí-la
facilmente?
Atualmente, os tratamentos
empregando implantes osseointegráveis estão
muito mais acessíveis, tanto do ponto de vista econômico,
quanto de simplificação e otimização
de técnicas e materiais.
Em um ou dois dias, pode-se
reabilitar totalmente um paciente sem dentes, substituindo
próteses móveis por outras fixas ou com sistema
de retenção que conferem muito mais conforto.
No curto prazo, há
como diminuir os custos e aumentar o acesso ao tratamento?
Isso já aconteceu.
Há 15 ou 20 anos um tratamento com implantes era
muito caro, restrito a uma pequena parcela da população.
Hoje, com implantes importados
mais baratos e com o desenvolvimento de materiais nacionais,
o preço do tratamento caiu muito. Talvez
não o bastante para atingir uma escala social, mas
o suficiente para beneficiar muitas pessoas.
De que são
feitos os implantes? O implante
dentário é composto de uma liga titânio,
altamente biocompatível, que ao ser instalada nos
ossos maxilares permite que, em poucos meses, ocorra uma
união metal/osso, que pode ser permanente e permite
o apoio de próteses.
Entende-se por implante somente
o parafuso de titânio que é "implantado"
nos maxilares. A prótese é parafusada sobre
este implante e, dessa forma, adquire bastante rigidez.
O implante é
apenas estético ou também funcional? Na
realidade o implante não é um dente. É
simplesmente um parafuso metálico inserido nos ossos.
Em casos de perdas de um dente, as
reabilitações podem atingir uma condição
estética muito favorável.
Em casos de perda de um número
maior de dentes, normalmente existe mais perda de osso e
mais prejuízo estético. O importante, contudo,
é a substituição de próteses
móveis ou fixas por outras que se apóiam somente
nos implantes.
O benefício é
inegável, pois permite a mastigação
de forma mais ampla, reestabele a fonação,
melhora o suporte para os lábios e permite mais segurança.
Portanto, o benefício funcional é evidente
e muito mais importante que o estético
FONTE: Hugo Nary Filho,
doutor em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
Qual a durabilidade dos implantes?
Após 43 anos de estudos
clínicos e laboratoriais satisfatórios, com
um índice de sucesso superior a 95%, acredita-se
que os implantes podem durar por toda a vida do paciente.
Estatisticamente a falha do implante acontece nos dois primeiros
anos em função. Após o terceiro ano
a falha é rara. Isto não impede que ele seja
novamente colocado com uma boa previsibilidade.
Pode-se dizer que os implantes ficarão por toda a
vida do paciente enquanto as próteses deveriam ser
trocadas por um período médio de 5 a 15 anos,
dependendo do tipo utilizado.
Alterações sistêmicas que sejam relevantes
para o organismo como um todo, como diabetes mellitus não
controlada e a Aidss podem funcionar como um fator complicador
para a longevidade dos implantes (como também para
os dentes naturais).
Outro fator local que pode interferir no sucesso do trabalho
é o cigarro. O fumo não necessariamente leva
à perda do trabalho, mas pode influenciar negativamente
no índice de sucesso.
Fonte: José Alfredo Mendonça, doutor em
Periodontia pela Universidade de São Paulo (USP)
CONTRA-INDICAÇÃO
PARA O USO DE IMPLANTE
-Paciente em tratamento de
quimioterapia
-Paciente com osteoporose:
-Além disso, é
preciso avaliar a medicação do paciente. Muitas
causam efeitos colaterais.
-Pacientes com mal de Alzheimer:
“Nessa condição, ele quase vira uma
criança. Assim, o principal problema é o pós-operatório”.
-Pacientes com diabetes também
precisam de avaliação.
FONTE: Arlette Suzuki
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