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"Hoje os produtores estão com uma visão mais ampliada das coisas, pois entenderam a necessidade de estarem trabalhando juntos, se capacitando, participando de feiras. A participação em feiras é importante, pois gera muita venda posterior ao evento", diz Kênia.

 

27/12/07
Em busca de uma marca

Kerison Lopes e Fabrício Marques
Especial para O Binóculo
De Salinas (MG)Em busca de uma marca

Se há o Vale dos Vinhedos, o Café do Cerrado, o Queijo da Serra da Canastra, por que não reconhecer o identificador "Cachaça de Salinas"? É nessa direção que trabalham o Instituto de Marcas e Patentes, o Ministério da Agricultura, o Sebrae Nacional e o Sebrae Salinas.

"Em relação ao identificador geográfico, realizamos um seminário com os produtores, com o apoio do INPI e do Ministério da Agricultura. Encaminhamos para o Sebrae Nacional o projeto solicitando apoio financeiro, para que a gente possa iniciar o projeto no próximo ano", informa a responsável pelo Sebrae Salinas, Kênia Santos.

Microempresas
A Associação dos Produtores de Cachaça Artesanal de Salinas (Apac) tem 25 associados, e há pelo menos 60 microempresas organizadas em Salinas que produzem cachaça. Sem contar as informais, cujo número não dá para mensurar. E todo esse contingente é que mais anseia pela identificação.

"É um desejo dos próprios produtores. Assim, vão ser criados critérios de produção de cachaça que vão identificar uma região, de modo que não haverá mais problemas com falsificação de cachaça, com aguardentes não produzidas na região. As pessoas falsificam e falam que fabricaram aqui em Salinas e na verdade não é... Com isto a gente consegue blindar a questão da produção da cachaça e do nome Salinas", observa Kênia.

A representante do Sebrae está atenta para o fato da cachaça estar em terceiro lugar como atividade econômica do município, e há a possibilidade de ela se tornar, em breve, a segunda economia.


No ano que termina, o Sebrae Salinas trabalhou com vistas a incentivar os produtores para se organizarem e conquistarem esta marca. "Hoje os produtores estão com uma visão mais ampliada das coisas, pois entenderam a necessidade de estarem trabalhando juntos, se capacitando, participando de feiras. A participação em feiras é importante, pois gera muita venda posterior ao evento", diz Kênia.

Inmetro
Outra iniciativa de destaque é o selo do Inmetro, que contribuirá na comercialização, principalmente para o mercado externo. "Já fizemos um trabalho inicial, e 90% dos produtores de Salinas estão interessados", avalia. Ela conta que o Sebrae iniciou o processo, em 2007, com cinco produtores.

Foi um trabalho de chek list, em que o consultor do Sebrae esteve em cada das propriedades avaliando como estava o processo de produção, mostrando para o produtor aquilo que deveria ser modificado. "O produtor vai ter um prazo para fazer as modificações e aí chamamos o Inmetro, que, na propriedade, vai verificar se o processo de produção está apto a receber o selo", diz Kênia.

Já que os pequenos empresários dominam a tecnologia de produção, o Sebrae se ocupa com a prospecção de mercado, participando de feiras, na compra de estandes. "A gente tem uma participação institucional nessas feiras, levamos todas as marcas, temos profissionais que foram treinados pela Apac, que fala de todos os produtos de Salinas", completa.

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