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E para que o leitor se lembre:
Renan Calheiros (PMDB-AL) é acusado de ter despesas pagas por um lobista da empresa Mendes Júnior, de ter beneficiado a cervejaria Schincariol em troca de vantagens pessoais e de ter comprado empresas de comunicação por meio de laranjas.
 

23/08/07
Efeito Renan
Mesmo após denúncias, presidente do senado permanece no cargo e utiliza força política para salvar parlamentares do Conselho de Ética.

Desde que o “caso Renan Calheiros” começou a ocupar os principais espaços dos mais variados meios de comunicação, tem se feito a pergunta sobre a permanência do peemedebista no cargo de presidente do Senado Federal. O questionamento surgiu em virtude das denúncias apresentadas contra o senador alagoano. Agora veio a prova de que ele deveria mesmo ter se ausentado do cargo, possibilidade até agora remota, mas que ainda deveria ser cogitada.

A oposição à permanência senador vinha, em parte, por conta de um desejo de parlamentares de não verem a imagem do Congresso Nacional atrelada a escândalos e, em parte, pela voracidade de tirar um cacique do poder que o fez um dos homens mais importantes na composição política do governo Lula. Ninguém está pensando no povo ou na política brasileira. Ás favas com a “Ordem e Progresso”.

Munido de poderes que lhe foram conferidos e muito pouco limitados, Renan, com um voto de desempate, arquivou na última terça-feira, 21, o pedido de abertura de processo pó, por quebra de decoro, contra o senador Gim Argello(PTB-DF). A votação estava empatada em 2 a 2, com duas abstenções, como Renan é o presidente do Senado deveria desempatar a disputa. Votou pelo arquivamento.

Renan já disse anteriormente que os processos movidos no Conselho de Ética são uma oportunidade para que ele se defenda das acusações que tem sofrido. Por que, do alto de sua altivez e espírito ético, não deu a mesma oportunidade ao senador recém-chegado? Não se sabe. Fato é que o efeito Renan já começa a mostrar seu modus operandi. E a julgar pela ficha do cacique, vem mais por aí.

E para que o leitor se lembre:
Renan Calheiros (PMDB-AL) é acusado de ter despesas pagas por um lobista da empresa Mendes Júnior, de ter beneficiado a cervejaria Schincariol em troca de vantagens pessoais e de ter comprado empresas de comunicação por meio de laranjas.

Gim Argello (PTB-SP) é suplente do senador Joaquim Roriz(PMDB-DF) e tomou posse no Senado, em 17 de julho. É acusado de receber dinheiro para intermediar a venda de um terreno, em Brasília, que teve valorização de R$72 milhões graças a uma lei aprovada por seu grupo político na Câmara Distrital. Juntos, Argello e Roriz, são suspeitos de receber R$2,2 milhões por conta dessa operação.

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Guilherme Ibraim é jornalista e desde o início da carreira trabalhou nas assessorias de imprensa dos Correios e Epamig (Empresa de Pesquisa Agropécuária de Minas Gerais). Além disso participou de projetos de jornalismo público como o Jornal da Rua. Em 2006 trabalhou como produtor de jornalismo na Rádio Inconfidência e como repórter do site Futbrasil ( www.futbrasil.com). Atualmente realiza coberturas e transmissões esportivas pela Agência AMR Notícias. Fale com ele: g.ibraim@gmail.com


   
 

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