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Baby Boom
     
 
 
     

Detalhe
Quarto em Arles, de Vicent Van Gohg (1888)
Óleo em tela, 72 x 90 cm, Museu de Orsay

 



20/05/08

Por que Gestão de Pessoas?

Quando falamos de pessoas destacamos a ação, a proatividade, a vitalidade, a criatividade, a mentalidade, a paixão. Falamos de gente...

O mundo está em constante mudança: os avanços tecnológicos, a globalização, esse “museu de grandes novidades”. E é nesse contexto que se insere a Gestão de Pessoas, formada por gente e organizações. Nessa relação a interdependência se realiza o tempo todo, pois “separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão quase impossível, diante da importância e do impacto que o trabalho nelas provoca.”

Quando uma pessoa almeja crescer na vida e ser bem sucedida, esse sonho está relacionado diretamente com o crescimento dentro das organizações. Estas, portanto, dependem das pessoas para operarem, produzirem seus bens e serviços, competirem, atenderem seus clientes e atingirem objetivos. Portanto, sem organizações e sem gente não haveria Gestão de Pessoas.

Segundo Idalberto Chiavenato, antigamente Gestão de Pessoas era conhecida como Relações Industriais. Durante muito tempo representou a forma impositiva e coercitiva pela qual as organizações tratavam seus funcionários. Mais tarde recebeu a denominação de Recursos Humanos (RH) e conseguiu enorme popularidade no mundo ao introduzir uma postura diferente, mais aberta e dinâmica em relação aos funcionários, considerados o mais importante recurso organizacional. Agora passou a ser chamada de Gestão de Pessoas. Todavia, também é conhecida como Gestão de Talentos, Capital Humano ou Capital Intelectual.

Hoje, a vantagem competitiva das empresas está na maneira de utilizar o conhecimento dos seus funcionários. Talvez seja por isso que a Gestão de Pessoas é responsável pela excelência das organizações bem sucedidas, pois estas entendem onde está seu principal bem.

Lembre-se: são as pessoas que agem em nome da organização.

Para Chiavenato, “a Gestão de Pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de uma infinidade de outras variáveis importantes.”

Sendo assim, é baseada em três aspectos fundamentais:

1 – as pessoas como seres humanos dotados de personalidade própria e diferentes entre si;
2 – as pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais; como elementos impulsionadores da organização e capazes de compartilhar inteligência;
3 – as pessoas como parceiras das organizações, capazes de conduzi-las à excelência e ao sucesso.

As organizações bem sucedidas já perceberam seu principal ativo: pessoas. Dessa forma, tornaram-se mais conscientes e atentas aos seus profissionais. Perceberam que o crescimento organizacional está diretamente relacionado à capacidade de uma organização em otimizar o retorno sobre os investimentos de todos os parceiros.

Da mesma forma a fraqueza ou a força de uma organização pode, também, ser medida conforme o desempenho dos seus funcionários.

Ainda segundo Chiavenato, “Gestão de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos”. Os seis processos básicos são:

1 – Processos de agregar pessoas;
2 – Processos de aplicar pessoas;
3 – Processos de recompensar pessoas;
4 – Processos de desenvolver pessoas;
5 – Processos de manter pessoas;
6 – Processos de monitorar pessoas.

Todas essas tendências vão de encontro com as mudanças aceleradas que presenciamos. Então, elas refletem a competitividade das organizações num mundo turbulento e cheio de desafios. E nesse contexto, há de se destacar a capacidade incrível que as pessoas têm de agregar valor às organizações e a interdependência entre ambas.

Portanto, é indispensável que as organizações tenham a consciência que a Gestão de Pessoas deve estar em sintonia com as demais estratégias organizacionais. Afinal, gerir gente é uma função estratégica demais e deve ser tratada como tal.

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2007

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Gledson José Machado é jornalista, amante da literatura, da poesia e das escritas. É assessor de comunicação da Açoforja. Escreve todas as quintas-feiras. E-mail: gledsoncd@gmail.com



   
 

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