
20/05/08
Por que Gestão
de Pessoas?
Quando falamos de pessoas destacamos
a ação, a proatividade, a vitalidade, a criatividade,
a mentalidade, a paixão. Falamos de gente...
O mundo está em constante
mudança: os avanços tecnológicos, a
globalização, esse “museu de grandes
novidades”. E é nesse contexto que se insere
a Gestão de Pessoas, formada por gente e organizações.
Nessa relação a interdependência se
realiza o tempo todo, pois “separar o trabalho da
existência das pessoas é muito difícil,
senão quase impossível, diante da importância
e do impacto que o trabalho nelas provoca.”
Quando uma pessoa almeja crescer
na vida e ser bem sucedida, esse sonho está relacionado
diretamente com o crescimento dentro das organizações.
Estas, portanto, dependem das pessoas para operarem, produzirem
seus bens e serviços, competirem, atenderem seus
clientes e atingirem objetivos. Portanto, sem organizações
e sem gente não haveria Gestão de Pessoas.
Segundo Idalberto Chiavenato, antigamente
Gestão de Pessoas era conhecida como Relações
Industriais. Durante muito tempo representou a forma impositiva
e coercitiva pela qual as organizações tratavam
seus funcionários. Mais tarde recebeu a denominação
de Recursos Humanos (RH) e conseguiu enorme popularidade
no mundo ao introduzir uma postura diferente, mais aberta
e dinâmica em relação aos funcionários,
considerados o mais importante recurso organizacional. Agora
passou a ser chamada de Gestão de Pessoas. Todavia,
também é conhecida como Gestão de Talentos,
Capital Humano ou Capital Intelectual.
Hoje, a vantagem competitiva das
empresas está na maneira de utilizar o conhecimento
dos seus funcionários. Talvez seja por isso que a
Gestão de Pessoas é responsável pela
excelência das organizações bem sucedidas,
pois estas entendem onde está seu principal bem.
Lembre-se: são as pessoas
que agem em nome da organização.
Para Chiavenato, “a Gestão
de Pessoas é uma área muito sensível
à mentalidade que predomina nas organizações.
Ela é contingencial e situacional, pois depende de
vários aspectos, como cultura que existe em cada
organização, da estrutura organizacional adotada,
das características do contexto ambiental, do negócio
da organização, da tecnologia utilizada, dos
processos internos e de uma infinidade de outras variáveis
importantes.”
Sendo assim, é baseada em
três aspectos fundamentais:
1 – as pessoas como seres humanos
dotados de personalidade própria e diferentes entre
si;
2 – as pessoas como ativadores inteligentes de recursos
organizacionais; como elementos impulsionadores da organização
e capazes de compartilhar inteligência;
3 – as pessoas como parceiras das organizações,
capazes de conduzi-las à excelência e ao sucesso.
As organizações bem
sucedidas já perceberam seu principal ativo: pessoas.
Dessa forma, tornaram-se mais conscientes e atentas aos
seus profissionais. Perceberam que o crescimento organizacional
está diretamente relacionado à capacidade
de uma organização em otimizar o retorno sobre
os investimentos de todos os parceiros.
Da mesma forma a fraqueza ou a força
de uma organização pode, também, ser
medida conforme o desempenho dos seus funcionários.
Ainda segundo Chiavenato, “Gestão
de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos
e interativos”. Os seis processos básicos são:
1 – Processos de agregar pessoas;
2 – Processos de aplicar pessoas;
3 – Processos de recompensar pessoas;
4 – Processos de desenvolver pessoas;
5 – Processos de manter pessoas;
6 – Processos de monitorar pessoas.
Todas essas tendências vão
de encontro com as mudanças aceleradas que presenciamos.
Então, elas refletem a competitividade das organizações
num mundo turbulento e cheio de desafios. E nesse contexto,
há de se destacar a capacidade incrível que
as pessoas têm de agregar valor às organizações
e a interdependência entre ambas.
Portanto, é indispensável
que as organizações tenham a consciência
que a Gestão de Pessoas deve estar em sintonia com
as demais estratégias organizacionais. Afinal, gerir
gente é uma função estratégica
demais e deve ser tratada como tal.
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2007
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Gledson
José Machado é jornalista, amante
da literatura, da poesia e das escritas. É assessor
de comunicação da Açoforja. Escreve
todas as quintas-feiras. E-mail: gledsoncd@gmail.com
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